A tendência humana
é o descarte em ritmo alarmante
relações insignificantes preenchidas de objetos obsoletos
enquanto a natureza liberta
como uma válvula de escape
para o contato com um ecossistema inconstante
envolvido por reflexos pulsantes de energia positiva
humanos utilizam
repelentes naturais providos de plantas medicinais
em paisagens esculpidas por erosões eólicas e hídricas
enquanto gases metanos de geleiras tendem a difundirem
junto à essência que os conectam à riqueza da terra
e à sua transformação
para a beleza além da imagem
e o tempo
antes carente de propósitos e ausente de conquistas
torna-se suprido de finalidades e
responsável por progressos
reservando a leveza de cada eternidade do instante
porém, imersos
no ciclo natural da vida
esquecem da insignificância da superfluidade
e tornam a refletir, tarde,
já em decomposição
Parabéns !
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Não pude deixar de me lembrar de Belchior em sua música ….”Balada de Madame Frigidaire” onde ele diz….”estou perdidamente apaixonado pela minha geladeira”… Comparar estes tempos líquidos, com o conforto e excesso de consumismo num frágil planeta, q vê de forma passiva o derreter do gelo…Foi o q senti em seu texto! Parabéns!
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A vida é tão simples. Mas nós, seres humanos, vivemos complicando-a. A Natureza tem um ciclo perfeito, onde tudo se encaixa e tudo se regenera. E nos dias de hoje o homem tem cada vez mais “metido o nariz onde não é chamado”. Então devemos nos perguntar até que ponto estamos impedindo esse ciclo. E se estivermos o que podemos fazer para nos redimimos.
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Digna de aplausos! Parabéns! 🙂
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Tanta Geografia e Biologia num lugar só! Ciência e Energia positiva reunida em festa aqui. E o tempo? eu diria que um dia foi apenas uma dimensão, hoje é um padrão. Texto massa! Curti geral
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Estamos como que vacinados como essa tendência humana ao descarte – o uso. Usamos tudo até mesmo nossos sentimentos e nossos valores – usamos como um sentido descartável. Usamos abusando do mundo ao nosso redor. Temos que desaprender a ser assim… abrs
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ótimo post !
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“Um Museu de Grandes Novidades”, não é?
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Mais uma vez encantado com a sua forma de expressar as coisas…realmente estamos nos tornando tufões gélidos…abraço
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Larissa, parabéns pelas poesias. Li “Abraço” primeiro. Aí não consegui sair daqui tão rápido hehe.
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Um olhar análitico sobre o ser humano, olha carregado de tamanha sensibilidade que, ao ler, nos sentimentos (me senti) frente a um espelho…
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